A dualidade compõe a vida: visão que vai da espiritualidade à ciência.
Para a tradição hermética, este é um dos sete princípios básicos que regem o funcionamento do universo, do micro ao macrocosmo; partes inseparáveis e interdependentes da mesma (não) realidade.
Para Jung, fundador da psicologia analítica, a compreensão e a integração da dualidade dentro de nós é a única forma de acessar a iluminação: que, para ele, tem o nome de individuação.
Para o Tantra, que tem em Shiva-Shakti seus polos essenciais, o sagrado é visto em tudo; a integração das duas faces da moeda além do julgamento: mahamudra.
Na física, o princípio da dualidade está relacionado à teoria quântica: a dualidade onda-partícula. Partículas subatômicas, como elétrons e fótons, podem se comportar tanto como partículas discretas quanto como ondas.
Isto significa que em diferentes momentos, partículas podem adotar tanto características de partículas, como massa e carga, quanto de ondas, como comprimento de onda e frequência. A natureza ondulatória e a natureza de partícula coexistem e são mutuamente complementares.
Existência e não existência. Tudo e nada. Buscar uma verdade unilateral é negar tanto a si quanto à vida: o mesmo (não) SER.
OM
S A M A D H I
Nem Buda, nem Zorba. Verdadeiro mestre de si é aquele que, sem apego a uma verdade unilateral, flui com leveza e clareza entre ambos sem se fixar, nem doutrinar.
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